segunda-feira, 31 de julho de 2006


magritte
quem és tu, poeta
escondido em palavras
temeroso
(teus olhos insones
não bastam)
.
curva-te, poeta
pelas contusões da tua alma
pagarás
(tuas preces caducas
desabaram)
.
sabes nada, poeta
das tripas o refúgio
encontrarás
(teus sonhos infantes
sepultados)

3 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Ah , meu caro, uma ode dolorosa, porém, realista.Sensibilidade à flor da pele.

hábraços

tb disse...

tu e a sensibilidade de mãos dadas...

Ivã Coelho disse...

Todo poeta é um gauche. E ae está todo seu encanto.

Abçs