
magritte
quem és tu, poeta
escondido em palavras
temeroso
(teus olhos insones
não bastam)
.
curva-te, poeta
pelas contusões da tua alma
pagarás
(tuas preces caducas
desabaram)
.
sabes nada, poeta
das tripas o refúgio
encontrarás
(teus sonhos infantes
sepultados)
3 comentários:
Ah , meu caro, uma ode dolorosa, porém, realista.Sensibilidade à flor da pele.
hábraços
tu e a sensibilidade de mãos dadas...
Todo poeta é um gauche. E ae está todo seu encanto.
Abçs
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